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Minha Casa, Minha Vida 2025 com nova faixa para classe média

Atualizado: 23 de abr.

O programa habitacional (MCMV) foi ampliado para contemplar famílias com renda de até R$ 12 mil mensais e ainda teve reajustes para as faixas existentes.

Agência Gov -  Foto: Ricardo Stuckert
Agência Gov - Foto: Ricardo Stuckert

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), aprovou nesta terça-feira (15) a proposta do Ministério das Cidades que cria o programa Minha Casa, Minha Vida – Classe Média.


A criação da "Faixa 4" do programa é voltada para famílias com renda mensal entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil. O programa permitirá o financiamento de imóveis novos ou usados com valor de até R$ 500 mil, com taxa de juros de 10% ao ano. A expectativa do governo é beneficiar cerca de 120 mil famílias ainda em 2025.


O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também será permitido, mas somente para financiar a compra do primeiro imóvel, uma das regras estabelecidas pelo Fundo. O mutuário poderá financiar até 80% do valor do imóvel e completar a diferença.




Também foram aprovados ajustes nos limites das faixas de renda já existentes.

Veja como ficaram as faixas de renda do Minha Casa Minha Vida:


Faixa 1:

Renda de até R$ 2.640 para até R$ 2.850

Faixa 2:

Renda de R$ 4.400 mil para R$ 4.700

Faixa 3:

Renda de R$ 8.000 para R$ 8.600


Faixa 4

A nova faixa inclui uma parte expressiva da classe média brasileira, (que antes não se enquadrava no programa) e que tem renda mensal entre R$ 8.600 e R$ 12.000. É um avanço significativo na política de habitação no Brasil, e que aquece os setores imobiliários e da construção civil, sem falar nos imóveis ociosos, que agora se encaixam no programa.



Condições para a Faixa 4:


  • Financiamento de Imóvel de até R$ 500 mil;

  • Parcelamento do financiamento em até 420 meses (35 anos);

  • Taxa de juros de 10% ao ano, abaixo dos praticados pelo mercado;

  • Pagamento do valor integral do imóvel (sem subsídios do governo).


Outras mudanças aprovadas


O Conselho Curador do FGTS também aprovou o ajuste no valor do teto de aquisição de imóveis em municípios de até 100 mil habitantes. Nessas localidades, os novos limites serão de R$ 210 mil a R$ 230 mil, um aumento de 11% a 16% em relação aos valores praticados atualmente.


As mudanças também incluem ajustes para permitir que as famílias (nas faixas de renda 1 e 2) com renda de até R$ 4,7 mil possam adquirir imóveis com teto de financiamento da Faixa 3, no teto de R$ 350 mil, esta linha de crédito terá as mesmas condições da Faixa 3, com juros de 7,66% a 8,16% ao ano e sem subsídios.





 
 
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